quinta-feira, 19 de maio de 2016

Escândalo Panamá corrupção Mundial






Então e os Panama Papers? – resposta a um diretor ferido

by Leituras
Podemos já reclamar uma vitória: ao 146.º dia, os Panama Papers voltaram ao Expresso, depois de meses de estranho desaparecimento e de um silêncio sobre o assunto difícil de compreender. Não, desta vez não foi sobre "Beyoncé que fez férias no mediterrâneo num iate alugado a um implicado no caso" (Expresso de 26/08), não foi […]

... Condecorados pelo padrinho! Só podia ser!








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Investigação revela como são escondidas fortunas através de offshores, bancos e empresas fictícias. Há um português envolvido.
Uma gigante fuga de informação - 11,5 milhões de ficheiros - revela como chefes de Estado, políticos, criminosos, celebridades, multimilionários e estrelas do desporto usam paraísos fiscais (offshores) para "lavar dinheiro", esconder património e fugir aos impostos.
Há referências a 72 chefes de Estado - atuais e antigos, incluindo ditadores acusados de saquear os seus próprios países - e detalhes, nomeadamente, de negócios ocultos de 128 políticos mundiais. Os documentos revelam ligações de atuais líderes mundiais a companhias offshore através de uma firma de advogados - aMossack Fonseca, com sede no Panamá - que tem filiais em quase 40 cidades e que terá criado milhares de empresas fictícias. Surgem também informações sobre tráfico ilegal de diamantes e arte.
A empresa afirma que opera há 40 anos acima de qualquer crítica ou ilegalidade e nunca foi acusada de atos criminosos. Num comunicado, a Mossack Fonseca garante "não promover quaisquer atos ilegais".
Dos documentos revelados constam informações sobre 214 488 offshores relacionadas com pessoas em mais de 200 países. São documentos de uma das empresas mais secretas do mundo que revelam como a Mossack Fonseca tem ajudado os seus clientes na lavagem de dinheiro, em contornar sanções e na evasão fiscal, segundo afirma o The Guardian. Por: DN/ Panama Papers/ 03 de Abril de 2016.



360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo/Observador
Bom dia!
Enquanto dormiaÉ a maior fuga de informação de sempre sobre paraísos fiscais. Esta frase está a ser escrita e lida neste momento em todo o mundo, de Portugal a Inglaterra e da Rússia à Arábia Saudita - e com boas razões para isso. O escândalo dos Papéis do Panamá foi lançado ontem ao fim do dia e está a ter novidades hora a hora. São 11,5 milhões de documentos e 2,6 terabytes de informação; ou seja, é um caso mais extenso, em documentação, do que o Wikileaks. Estes papéis, originários da empresa Mossack Fonseca, especializada em off-shores, revela como 128 políticos de todo o mundo, além de muitas outras celebridades e poderosos ocultaram fortunas do fisco.
Entre as personalidades já envolvidas estão o presidente russo Vladimir Putin (através de amigos e aliados), o presidente da Argentina Mauricio Macri, o primeiro-ministro da Islândia Sigmundur David Gunnlaugsson, o presidente da Ucrânia Petro Poroshenko, o primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif, o rei da Arábia Saudita Salman Bin Abdulaziz, o pai do primeiro-ministro britânico David Cameron, o filho do ex-secretário geral da ONU Kofi Annan, o futebolista Lionel Messi, o realizador Pedro Almodóvar, o ator Jackie Chan, o ex-presidente da UEFA Michel Platini e etc, etc, etc, etc.
Para já, surgiu o nome de um português apenas: Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, dono do Lusitania Group, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, que terá transferido dinheiro para políticos envolvidos no caso Lava Jato.
Já começam a surgir reações por todo o mundo. Na Islândia, há pedidos de eleições antecipadas; em Espanha, há o anúncio de que Messi vai processar o jornal El Confidencial por difamação; no Panamá, há a resposta da Mossack Fonseca.
O caso já está batizado com o nome Papéis do Panamá - mas será o Panamá um paraíso fiscal? A resposta é complexa, como explica a Catarina Falcão.
O caso foi revelado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que junta jornais de todo o mundo, como oSuddeustche Zeitung, o The Guardian ou o Expresso.
Ao longo do dia, o Observador vai publicar toda a informação disponível sobre este caso.

Parece que a partir dos papéis do Panamá foi descoberta e anda por aí numa clandestinidade de bordel para famosos, uma lista de políticos e de jornalistas abençoados pelo BES. Em termos da moda existe uma guest list, ou vip list de…
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Crise do jornalismo

by Leituras
Os "Panama Papers" foram vistos como uma oportunidade para o jornalismo reconquistar algum do crédito perdido nas últimas décadas. Nunca foi dito assim, mas esteve sempre implícito. Até no pomposo nome com que a geringonça foi apresentada: Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. Só que a lógica do mercado gerou uma coreografia que não agrada […]

Procurando os papeis do Panama.


Os Papeis do Panama e a lista dos politicos e jornalistas com avença no BES.
Na verdade acabou antes de começar, não so a noticia dos Papeis do Panama, mas tambem essa lista dos jornalistas e politicos que recebiam a avença do BES.
E sabem meus senhores porque tal aconteceu? E que nem numa nem noutra não havia Socrates, mas havia tal como anunciaram Presidentes, primeiros ministros e ministros. Ora aqui e que a porca torce o rabo. E melhor ficar calado, porque o Socrates não aparece em nenhum lado. E melhor dar voz aos colegios privados, porque o povo continuar a papar tudo o que lhe queremos impingir de noticia.


A montanha pariu um rato

by Leituras
Aos jornalistas não basta serem honestos, têm de parecer honestos. Há uns meses foi anunciada a maior investigação a uma das zonas negras da finança internacional, onde circulam dinheiros que fogem ao fisco, parte do qual é usado em atividades criminosas. Como Brecht já tinha notado, bancos e crimes são vagamente familiares e não se […]




Não pretendo esconder a responsabilidade de uns para com os seus leitores, com o silêncio dos outros que fizeram tanta chinfrineira para agora estarem num silêncio sepulcral.O que se esconde e está por de trás de todo este silêncio é o que mais me intriga!...O ruído de todo este silêncio do Expresso, Carnasic, TVI e de toda a outra comunicação social é de facto ensurdecedor!...
António Ribeiro adicionou 2 fotos novas.







BALSEMÃO EM APUROS? O RUÍDO DO SILÊNCIO DO EXPRESSO E DA SIC NOS PAPEIS DO PANAMÁ

Volto aos Panama Papers. O assunto é conhecido. Há uns sujeitos com dinheiro que têm umas massas em offshores. Aqui há dois caminhos. Se o dinheiro desses portugueses tem origem legal, isto é, se resulta de uma actividade comercial internacional, o problema é essencialmente ético. Mas,
se se trata do resultado de actividades ilícitas, aí o caso é bem diferente. Concretizando: conheço várias famílias "ricas" cuja fortuna nunca aterrou toda em Portugal. Parte está lá fora e nunca cá virá. E, ao contrário, todos sabemos de pessoas cujo dinheiro não está cá porque seria difícil explicá-lo.

Isto serve para falar do caso do Expresso e do Dr. Balsemão. A sua fragata chamada Expresso fez uma enorme gritaria a proclamar que tinha um jornalista membro de um tal "Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação". Embora eu também seja jornalista, fiquei muitissimo deslumbrado. E pensei assim: eis, finalmente, um patrão dos Media que vai deixar partir a loiça toda nesta matéria das ilicitudes económicas dos "grandes" de Portugal (alguns dos quais seus amigos) e da sua fuga ao fisco. Ficava-lhe bem.

Era consentâneo com o seu passado. Ele, Balsemão. jovem herdeiro de considerável fortuna, em vez de a estafar no Casino de Monte Carlo, como tantos outros da sua estirpe social, preferiu fundar o Expresso, com grandes riscos; e, com esse empreendimento, onde investiu o que tinha herdado, deu cartas e foi durante muitos anos um Senhor em Portugal. Tornou-se com mérito no barão dos media privados portugueses.

Mas agora, que consentiu que o seu jornal-bandeira jurasse que ia revelar tudo acerca dos dinheiros sujos metidos em offshores, mas depois não se passou nada, apesar da trovoada que fizeram no semanário e na SIC, onde prometeram este mundo e o outro em matéria de revelações bombásticas, como é? O assunto sumiu como que por encanto? E nós somos todos parvos?

A questão que este ruidoso silêncio coloca é muito simples. (1) Aquilo foi tudo treta para vender papel e audiências (aliás os nomes que indicaram eram óbvios, ninguém ficou espantado). (2) Os nomes que vinham a seguir continham o próprio Dr. Balsemão e se calhar nem tudo era legítimo (apenas uma hipótese teórica). (3) Os nomes que vinham a seguir, e que não foram publicados, eram os nomes de pessoas amigas do Dr. Balsemão, ou com poder suficiente para o chantagearem, ou pelo menos para lhe recomendar o silêncio que impedisse maiores chatices para o próprio.

Não há volta a dar a este ensurdecedor silêncio, depois da berrata que fizeram no semanário e na SIC. Ou publicam os nomes e são consequentes, ou não passam de um bando de vigaristas. Esta é que é a verdade e não há volta a dar-lhe.

Há ainda um problema. Se um patrão-gestor e proprietário tem poder para mandar calar um jornalista como Micael Pereira, que tem uma carreira e idoneidade no Expresso, então será que a sua actividade nos Media é legítima? Não terá violado a Lei e (eventualmente) cometido um crime? Os jornalistas, que têm um estatuto profissional específico, podem ser mandados calar pelo patrão, seja directamente, seja através do respectivo director? Ou terá acaso Micael Pereira adoecido e esteja agora, mudo e calado, agarrado a uma cama de hospital? Só gostava que (nos) explicassem. É muito urgente. Por: publicação de António Ribeiro.

 publicação de Jose Magalhaes.


Ex-líder do CDS Ribeiro e Castro questiona silêncios sobre o tema tantos por parte dos órgãos de comunicação, como da Procuradoria-geral da República e do…
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Com papas e bolos se enganam os tolos. O expresso a menorizar os leitores. Arrogância q.b.
Os truques da imprensa portuguesa
23 h ·

O Expresso regressou aos Panama Papers.

Ironicamente, o artigo de Micael Pereira termina com um parágrafo, no qual a lista de pagamentos do Grupo Espírito Santo a políticos, jornalistas, funcionários públicos, gestores e empresários passou a ser considerada "suposições." E - caros amigos - fiquem a saber que "os processos-crime não se constroem com suposições," por isso escusam de vir cá com as vossas exigências patéticas, escusam de vir com as vossas perguntas intimidatórias e com as vossas acusações infundadas.

Vamos fazer uma breve passagem pelas várias versões com que estas "suposições" surgiram, desde abril, nas páginas do Expresso:

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22 de Abril de 2016:
"Saco azul do Grupo Espírito Santo na posse do Ministério Público lista valores e nomes de mais de uma centena de pessoas."
"A ES Enterprises fez pagamentos durante mais de vinte anos que nunca foram conhecidos. (...) as mais de uma centena de nomes que constam nesta lista de várias páginas incluem várias pessoas influentes, incluindo autarcas, funcionários públicos, gestores, empresários e jornalistas."

Não havia espaço para dúvidas. Há lista, há dinheiro, há políticos jornalistas,... Vamos a isso!
http://leitor.expresso.pt/…

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28 de Abril de 2016:
Na sequência de um comunicado do Sindicato dos Jornalistas, Pedro Santos Guerreiro afirma:

"só quando o trabalho jornalístico de recolha de fontes, confirmação, contraditório e audição de partes atendíveis o permite publicamos nomes. (...) Tem sido esse o critério sempre nas investigações em causa: todos os nomes têm sido publicados logo que o trabalho de confirmação esteja concluído mas nunca antes disso."

"Informar com rigor não é publicar listas de nomes mesmo quando a existência dessa lista esteja confirmada, é analisá-los um a um e fugir à gratuitidade (e irresponsabilidade) de simplesmente arrolar nomes. O Expresso não deixa que os seus critérios editoriais sejam alterados por pressões. Como sempre fizemos até aqui, a informação será publicada no momento em que o trabalho de investigação estiver concluído, ainda que isso implique sujeitarmo-nos à análise crítica de alguns, que respeitamos mas que não nos condiciona."

Muito bem! É só uma questão de tempo. Pedro Santos Guerreiro prometeu um trabalho de verificação, que até já estava em curso, e que conduziria à publicação de tudo na devida altura. Vamos aguardar!
http://expresso.sapo.pt/…/2016-04-28-Nota-editorial-as-inve…

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17 de Setembro de 2016:
Depois de meses de silêncio e de uma pressão insustentável, a qual promovemos, com orgulho, desde o primeiro momento, o diretor do Expresso reagiu com angústia e indignação através da pergunta "Então e os Panama Papers?"

A lista do GES que continha as avenças a políticos, funcionários públicos e jornalistas não estava, afinal, em processo de confirmação, como havia prometido em Abril. Agora, diz PSG, o Expresso já não a tem. Nunca a teve, aliás.
http://expresso.sapo.pt/…/2016-09-17-Entao-e-os-Panama-Pape…

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18 de Novembro de 2016:
Agora, como se nunca tivessem escrito sobre o assunto, como se o assunto tivesse surgido inorganicamente entre boatos nas redes sociais, só para acusar Pedro Santos Guerreiro, só para descredibilizar o Expresso, a lista com que o Expresso um dia fez capa e que prometeu confirmar e divulgar passou a ser uma suposição. E assim se dá mais um passo atrás, de desresponsabilização, perante um assunto que merecia uma abordagem mais séria e corajosa.
http://expresso.sapo.pt/…/2016-11-18-Um-saco-cheio-de-segre…



1 comentário:

  1. Mas afinal quando é que se começa a fazer justiça, e se prende esse bando de ladrões e corruptos que só olham para
    o seu interé-se não se preocupando de continuar a arruinar o país e os Portugueses !!!!!!

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