sábado, 4 de janeiro de 2014

Dívida Pública de 1981 - 2013

           
                       
Ontem a dívida mudou mais uma vez;aumentou em 5,5 mil milhões de euros. Já deve estar nos 213 mil milhões de euros. Mais 60 mil milhões que a dívida deixada por Sócrates. Por: Dieter Dellinger

                   
   .
Ontem, 26 de Abril Durão Barroso numa entrevista na TV disse, o que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos.  Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. 
 Banqueiros culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.     
                                   

                                   
A nossa dívida pública subiu mais nestes 3 anos de governo PSD/CDS Passos/Portas que nos 6 anos de Sócrates.

                                

                            

Opinião de Santana Lopes Sobre Sócrates
P. Sócrates foi um reformista?
R. Foi um primeiro-ministro com visão em várias áreas. Ele era vários deuses ao mesmo tempo, depois caiu em desgraça e passou a ser o culpado de tudo. Isso é caricato. Ele foi um primeiro-ministro com várias qualidades, um chefe de Governo com autoridade e capaz de impor a disciplina no seio do seu Governo.  Entrevista a Santana Lopes.  Até tu Santana.
Por: Bárbara Reis e Margarida Gomes/ P/16/ 03/ 2014  


                   

Crescimento da Dívida Publica desde 1981 até 2013

Para os que continuam a mentir deliberadamente, culpabilizando Sócrates pela subida da dívida portuguesa aqui vai a verdade dos números, bem como um gráfico elucidativo: - em 1981 cresceu 50% com Balsemão (PSD), que sucedeu a Sá Carneiro (PSD) e Freitas do Amaral (CDS) - em 1982 cresceu 32% com Balsemão (PSD) - em 1983 cresceu 39% com Balsemão (PSD) até Junho e depois Mário Soares (PS) - em 1984 cresceu 36% com Mário Soares (PS) - em 1985 cresceu 32% com Mário Soares (PS) - em 1986 cresceu 22% com Cavaco Silva (PSD) - em 1987 cresceu 22% com Cavaco Silva (PSD) - até 1995, com Cavaco Silva (PSD), manteve-se abaixo deste último valor, atingindo 11% em 1995 - em 1996 cresceu 5% com Guterres (PS) - em 1997 cresceu 3% com Guterres (PS) - em 1998 cresceu 3% com Guterres (PS) - em 1999 cresceu 8% com Guterres (PS) - em 2000 cresceu 3% com Guterres (PS) - em 2001 cresceu 9% com Guterres (PS) - em 2002 cresceu 9% com Guterres (PS- até Abril) e Durão Barroso (PSD) - em 2003 cresceu 5% com Durão Barroso (PSD) - em 2004 cresceu 9% com Durão Barroso (PSD) e Santana Lopes (PSD) - em 2005 cresceu 12% com Santana Lopes (PSD – até Março) e Sócrates (PS) - em 2006 cresceu 7% com Sócrates (PS) - em 2007 cresceu 4% com Sócrates (PS) - em 2008 cresceu 5% com Sócrates (PS) - em 2009 (crise das dívidas soberanas) cresceu 12% com Sócrates (PS) - em 2010 cresceu 14% com Sócrates (PS) - em 2011 cresceu 14,2% com Sócrates (PS – até Junho) e Passos Coelho (PSD) - em 2012 cresceu 16% com Passos Coelho (PSD) - em 2013 deverá crescer 12% com Passos Coelho (PSD), apesar dos sucessivos "roubos" a trabalhadores e reformados! Depois destes números o culpado da dívida ainda será o Sócrates?! Por favor, haja vergonha e não mintam mais aos portugueses! Que mais (e melhor) seria de esperar de um 1º Ministro de um (des)governo que, para melhor servir intereses de credores, apostou em ir para além do que a troyka exigia?! E com que resultados, para lá de espoliar os trabalhadores e reformados ?! Em Maio de 2011 já alertava para este tipo de entreguismo, que parece uma réplica do entreguismo de 1640, protagonizado por Miguel de Vasconcelos:

http://bloguejs.blogspot.pt/2011/05/passos-coelho-o-procurador-da-troyka.
htmlview=flipcard http://bloguejs.blogspot.pt/2013/05/comparado-estes-diabos-socrates-era-um.html?view=flipcard
Por: Jorge Silva







A DÍVIDA ? ENTÃO OS CIDADÃOS ? No dia em que ouvimos o Governo a regozijar-se por ter endividado o país em mais mil e trezentos milhões de Euros, recordo o “ai aguenta, aguenta” proferido por um conhecido banqueiro quando se referia à continuidade dos sacrifícios que tem sido impostos ao Povo por este governo do PSD/CDS. Já no ano passado aqui escrevi sobre a impossibilidade de Portugal pagar a dívida que já tem, que cresce mês após mês, e de cujo dinheiro os portugueses nem a cor vêem. Hoje dedico três linhas apenas aos encargos com os juros dessa dívida. Só de juros da dívida Portugal está a pagar cerca de 8.000 milhões de Euros por ano aos credores (é o valor que está inscrito no Orçamento do Estado para 2014). Ora esta brutalidade de juros tem como resultado o sangramento do país de um fluxo financeiro que nada produz e que só acrescenta dívida à dívida: São 21.917.808,00€ por dia (366 dias), quase 22 milhões, que saem do país; 153.846.154,00€ por semana (52 semanas/ano), quase 154 milhões por semana; 666.666.667,00€, quase 667 milhões por mês; Ou seja, são 150,00€ por mês que paga cada cidadão activo (pessoa que está em condições de exercer uma profissão quer esteja ou não empregado, mas, quanto maior for a emigração, mais aumenta o valor por cada cidadão que fica). Só de juros, convém não esquecer, porque o pagamento do capital vai sendo “empurrado com a barriga para a frente”, até alguém, com lucidez suficiente concluir que simplesmente, tal como está estruturada, será impossível pagar. Ai não aguenta não, digo eu, e veremos, mais cedo do que tarde, que não aguenta porque só a dívida do Estado, cuja evolução o gráfico reproduz, vai trucidar-nos em menos de 3 anos. A corja deste governo do PSD/CDS que tanto apregoaram que a iam pagar, nem sequer a controlaram, antes pelo contrário, aumentaram-na bem mais para além da que existia no final de 2010, com a cegueira austeritária. Desde 2008 (ano de início da crise Internacional) que tem anualmente disparado para níveis cada vez menos sustentáveis e com a dívida dispararam os juros a pagar. Por mais austeridade que o Governo coloque em cima dos ombros dos cidadãos, não há forma de sair desta espiral sem mudar a abordagem ao problema. fonte dos Dados:http://www.igcp.pt/gca/?id=86


Evolução Recente da Dívida Pública Portuguesa (Estatística do IGCP)

31-12-2012: 194.466 milhões de euros
31-10-2013: 204.062 milhões de euros
30 -11-2013: 209.803 milhões de euros

Apesar de roubarem nas pensões e salários e nos tratamentos de doentes, a dívida pública subiu num só mês quase cinco mil milhões de euros. Feito Notável!!!

Em 2010, o PIB português era de 172,8 mil milhões de euros !!!
Em 2013, deverá rondar os 164 mil milhões de euros !!!
Ou seja, a austeridade anulou-nos mais de 8 mil milhões de euros de riqueza produzida em Portugal!!!

Em 2010, a taxa de desemprego portuguesa foi de 10,8 !!!
Em 2013, a taxa de desemprego portuguesa deverá ficar pelos 15,8, um aumento de quase 50% !!!
Quatro anos de austeridade criaram mais 300 mil desempregados do que havia antes!!!

Em 2010, a dívida pública portuguesa rondava os 160 mil milhões de euros, já incluindo aqui muita coisa que na altura não estava contabilizado !!!
Em 2013, quatro anos depois, a dívida pública portuguesa está em cerca de 209 mil milhões de euros, um aumento de quase 50 mil milhões de euros !!!
É este o resultado de quatro anos de austeridade, Portugal tem mais 50 mil milhões de dívida do que tinha! Por:  
Dieter Dellinger/Facebook



Reis Nunes 
1.XIX governo de Portugal tomou posse em 21 de Junho de 2011.Duração dois (2) anos e oito (8) meses ! 
2.Dívida pública no final de 2013 ; 129% do PIB o que equivale a 213,4 mil milhões de euros! ( baseada em critérios de Maastricht ). (" Num critério mais amplo registou 153,1 % do PIB,e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perimetro orçamenta aquele rácio sobe para 165 % "- Noticia on line de Jorge Nascimento Robrigues ) 

eduvel 

Estes são numeros do IGCP, uma fonte que certamente não irá por em causa. 

Divida Directa do Estado em Jun 2005: 95 MM€ 
Didida Directa do Estado em Jun 2011: 172MM€ (72 meses depois) 
Divida Directa do Estado em Jan 2014: 208MM€ (31 meses depois) 

Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2005 a Jun 2011 = 
(172-95)/72 = 77 MM€ / 72 = 1,07 MM€ por mes 

Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2011 a Jan 2014 = 
(208-172)/31 = 36MM€ / 31 = 1.16 MM€ por mes 

http://www.igcp.pt
Lamento que estes numeros não ajudem à.... narrativa. Mas é um facto que este governo, com todos os cortes e com toda a destruição na economia que induziu, conseguiu a grande façanha de endividar o pais a uma velocidade maior que o louco despesista do socrates 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/02/divida-passos-e-portas-bate-record.html


Carlos Paz
A Dívida Portuguesa acabou de ULTRAPASSAR os 130% do PIB (mais propriamente 131,3%).
Isto, sem contar com a que está (ainda) escondida em algumas Empresas Públicas.
A real deverá estar perto dos 140%.
Será que o Senhor Presidente da República ainda acha que é sustentável? E que é masoquista questionar?
Ou será que está na altura de parar com todo este disparate que nos rodeia???


Dívida pública ultrapassa os 217 mil milhões

Em janeiro, a dívida pública subiu mais 3916 milhões de euros face ao mês anterior.

A dívida das administrações públicas aumentou para 217.306 milhões de euros em janeiro, mais 3916 milhões de euros face ao valor registado em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal.

Os dados apresentados pelo Banco de Portugal, que desde hoje passou a antecipar esta divulgação, são apresentados na ótica de Maastricht, aquela que é relevante para a Comissão Europeia.

Em dezembro, a dívida atingiu os 213.390 milhões de euros ou 129% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo os dados do Banco de Portugal, o valor da dívida em janeiro, líquida de depósitos da administração central, atingiu em janeiro os 196.943 milhões de euros, mais 852 milhões de euros que o valor registado em dezembro.

O rácio da dívida pública em percentagem do PIB tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos e passou de 108,3% em 2011, para 124,1% em 2012 e 129% em 2013.

A meta do Governo para a dívida pública em 2013, constante na proposta de Orçamento do Estado para 2014, é de 127,8% do PIB.

Para 2014, e segundo o mesmo documento, a meta da dívida é de 126,7% do PIB.
Lusa / Expresso,  3 de março de 2014


Segundo algumas fontes, o PIB neste momento já atinge 132%. Em Abril de 2011 estava em 94%. Quanto à divida externa estava na mesma altura em 130 mil milhões de euros, passados 33 meses aumentou para cerca de 220 mil milhões. Segundo Cavaco Silva e o seu delfim Passos Coelho em Maio de 2011, em que o desemprego era de 12%, havia trabalho e poder de compra a dívida externa era insustentável. Segundo os mesmos personagens, agora quando o desemprego aumentou para mais de 17%, não há trabalho e o poder de compra desceu drasticamente, a dívida passou a ser sustentável. Por: Ahaefe Atsoke



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Sentimento económico em Portugal piora em fevereiro após 6 meses a subir - Eurostat
Bruxelas, 27 fev (Lusa) -- O indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal piorou em fevereiro, depois de seis meses consecutivos a subir, mantendo-se abaixo da média dos países da União Europeia (UE), anunciou hoje a Comissão Europeia.
O indicador de sentimento económico calculado pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mede a confiança e as expectativas dos consumidores e empresas quanto à economia.
Em Portugal, o indicador passou de 99,6 pontos em janeiro para 98,6 pontos em fevereiro.


Ironia da história
"Tudo o que temíamos acerca do comunismo – que perderíamos as nossas casas e as nossas poupanças e nos obrigariam a trabalhar eternamente por escassos salários e sem ter voz no sistema – converteu-se em realidade com o capitalismo. Jeff Sparrow



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 Um ano depois da Troika-Económico                        O regresso da pobreza à Europa
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/03/vamos-aos-factos.html

 NA ECONOMIA REAL NÃO HÁ MILAGRES: a gigantesca campanha de manipulação da opinião pública em curso visando fazer crer o contrário. Eugénio Rosa
http://www.aofa.pt/artigos/Eugenio_Rosa_Milagre_Economico.pdf


"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Natália Correia





 “A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando." Lobo Xavier (CDS) Quadratura do Circulo


Entrevista a João Cravinho
O socialista João Cravinho foi deputado, eurodeputado, ministro da Indústria,
ministro do Planeamento e do Equipamento, e administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.
João Cravinho considera que Portugal nunca terá um segundo resgate, porque isso significaria assumir o falhanço do primeiro. “Quando esta gente se afadiga se chegamos ao cautelar ou não, eles já sabem que esse problema está resolvido”, argumenta.
Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, João Cravinho afirma que Portugal não terá condições nos próximos dez anos para se livrar da influência alemã.ttp://www.rtp.pt/antena1/?t=Entrevista-a-Joao-Cravinho.rtp&article=7216&visual=11&tm=16&headline=13


Dívida total de Portugal cresceu 84,3 mil milhões de euros desde 2009

O endividamento total na economia portuguesa, excluindo bancos, não parou de crescer desde o final de 2009. Em quatro anos, agravou-se em 12,8%.

Comparando o total de dívida em Portugal (excluindo o sector financeiro que, em grande parte, também é credor) que existia no final de 2009 com o contabilizado em novembro, a partir dos últimos dados disponibilizados na semana passada pelo Banco de Portugal (BdP), verifica-se que, na realidade, a dívida até engordou 84,3 mil milhões de euros.
Em dezembro de 2009, eram 658,9 mil milhões de euros e agora são 743,3 mil milhões de euros. Em termos de peso no PIB, trata-se de um salto de 391% para 449,5% neste período de quatro anos. Por: João Silvestre / Expresso.




Dívida Pública de Sócrates
fran14cis67co
23.06.2013 - 19:07

Sócrates em 6 anos aumentou a dívida de 68% em 2005, para 94% em Maio de 2011, quando deixou o Governo, segundo dados do EUROSTAT, e do INE.
Mas nesse mesmo período o conjunto dos Países que aderiram ao Euro também a aumentaram em mais de 25%.
Nestes 2 anos o conjunto dos Países que aderiram ao Euro, têm mantido a dívida mais ou menos estável, ao passo que em Portugal o atual Governo de incompetentes em dois anos, já a passou de 94%, para 131,4%, e continua a aumentar, tudo ao contrário do que prometeram aos eleitores.
Até quando vão culpar os outros pelo desastre deste Governo

jcesar
21.09.2013 - 19:34

Sem dúvida que depois de Guterres, com Durão / Santana não parou de subir.

Dívida pública com Durão / Santana 2002 = 56.8% - 2003 =59.4% - 2004 = 61.9% - 2005 = 67.7%

Divida pública com Sócrates:
2005 = 67.7%, - 2006 = 69.4%, - 2007 = 68.4%, de 2006 para 2007 baixou.

Depois com o início da grande crise económica cresceu uns 30%.

Com o atual Governo já cresceu mais que 30% em pouco mais de 2 anos, e continua a crescer, embora tenham prometido aos eleitores o contrário.

Défice: Sócrates
2005 6.5%, 2006 = 4.6%, - 2007 = 3.1%.

Crescimento económico:
2005 0.30%, - 2006 = 1.11%, - 2007 = 2.51%.

Podem ser confirmados no EUROSTAT.

jcesar
23.06.2013 - 18:36

As PPP representam uns 0.5% de investimento anual para o Estado, 

É isto ruinoso para o Estado, mas apresentam isto como se fosse o problema do País.

Afinal houve renegociações e o que conseguiram foi uma poupança de meia dúzia de milhões, e mesmo esses foram à custa do Estado assumir encargos que eram das PPP, ou do Estado cortar aos serviços que estavam previstos nos contratos.

O que interessa nos contratos das PPP, é saber se alguém beneficiou pessoalmente com esses negócios, se isso aconteceu, devem ser julgados e condenados, independentemente da cor política.

http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/02/ppp-custaram-076-do-pib-em-2012.html




jcesar
10.05.2014 - 15:07

redblade
10.05.2014 - 14:50

Olha este fia-se em blogues, até poderá haver algum com alguma credibilidade, mas a maioria não tem credibilidade nenhuma.

Governos PS = 206 meses = 17,167 anos
Governos PSD = 264 meses = 22,000 anos

Isto é oficial, relatório de 2009.

Despesa que tem a ver com gastos de pessoal do setor público, contrato de pessoal, aumentos de salários, progressões automáticas, e outras despesas, mas afinal aumentaram mais nos Governo PSD.

«Nos últimos 30 anos, a despesa pública primária aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS».


jcesar
10.05.2014 - 14:30

quijote,
Guterres foi o único PM que deixou as contas públicas muito melhores do que quando tomou posse, conhecem algum Governo PSD, ou PSD / CDS com este desempenho..

Dívida pública passou de 60.9% em 1995, para 53.8% em 2001.

Crescimento da económico 1995 = 2,04, 1996 = 3,38, 1997 = 4,04, 1998 =4,65, 1999 = 3,64, 2000 = 3,38, 2001 = 1,30.

Défice nos Governos de Guterres
1995 =5,0, 1996=4,5, 1997=3,4, 1998=3,5, 1999=2,7, 2000=2,9, 2001=4,3

Guterres baixou a despesa do Estado de 37,1% do PIB para 35,1%, aquela despesa primária que o atual Governo quer baixar para os 40% do PIB.

Nesses 6 anos de governo de Guterres, a taxa de desemprego passou dos 7,1% deixados por Cavaco Silva, para uns historicamente baixos 4%, nunca mais repetidos.



FMI diz que afinal teria sido melhor reestruturar a dívida de Portugal

Christine Lagarde lidera o Fundo Monetário Internacional
D.R.
27/06/2014 | 11:01 |  Dinheiro Vivo

O Fundo Monetário Internacional está a rever a excepção que permitiu emprestar dinheiro a Portugal, Grécia e Irlanda sem uma reestruturação da sua dívida. No início dos resgates houve dúvidas relativamente à sustentabilidade da dívida destes países, mas foi possível evitar a reestruturação. Agora, essa possibilidade pode acabar.





UM RECORD PARA O GUINNESS

Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal. 

Sabia-se que a queda do record estava iminente. Em 2012, o Governo igualou o rácio da dívida pública face ao PIB atingido em 1892, que se elevou a 124% [cf. Jorge Nascimento Rodrigues, Portugal na Bancarrota - Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa -http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/bancarrota/]. Agora, apossou-se deste record que tem barbas. Nem se percebe por que Passou Coelho não aproveitou a subida ao palanque no congresso para comemorar esta proeza única. Verdadeiramente histórica.


CARLOS CARVALHAS NO ENCONTRO NACIONAL DO PCP - Os culpados da Dívida

«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.

Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.

O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. 

Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCE como colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...




Bancos custaram 4735 milhões aos contribuintes por via do défice

Governos gastaram em seis anos de crise 6134 milhões de euros, a maior parte em juros e injeções de capital, mostram dados do INE
As medidas tomadas nos últimos seis anos para salvar bancos e estabilizar o sector financeiro já custaram, em termos líquidos, 4735 milhões de euros aos contribuintes ou quase 3% do produto interno bruto (PIB), revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). O prejuízo foi parar ao défice.
O reporte das contas (défice e dívida) enviada ontem pelo INE a Bruxelas mostra que entre 2008 e 2013 os sucessivos governos (PS e PSD/CDS) gastaram 6134 milhões de euros em operações como pagamento de juros, injeções de capital, garantias entretanto executadas, nacionalização do BPN, tendo recuperado apenas 1399 milhões de euros. A diferença entre ganhos e perdas dá os 4735 milhões de prejuízo líquido.
Alguns dos casos são: BPN (1800 milhões de euros em 2010), aval ao BPP (450 milhões nesse ano), injeção de capital no Banif (700 milhões em 2013). Além disto, o Estado tem sido responsável pelo pagamento de juros resultante de endividamento contraído para segurar o sector bancário e financeiro. Aqui a fatura vai em quase 1700 milhões de euros. No capítulo dos reforços de capital o custo acumulado vai em 2050 milhões no período em análise.
O Governo, que também cobra juros e comissões pelas ajudas, está a receber gradualmente dos bancos o valor dos apoios. As exceções são BPN e BPP, que entretanto se tornaram em casos de justiça.
Ontem, o INE anunciou que o défice de 2013 ficou em 4,9%, abaixo dos 5,9% previstos em setembro e dos 5,5% combinados com a troika no final de 2012.
Apesar do gasto surpresa (extraordinário) com o Banif em 2013, as Finanças conseguiram ir além do acordado com a troika por via do “enorme aumento de impostos” lançado por Vítor Gaspar, o anterior ministro da tutela, e da amnistia fiscal de Maria Luís Albuquerque, que rendeu 1280 milhões de euros na reta final de 2013. Também esta é uma medida irrepetível.
“A melhoria no saldo em 2013 foi determinada em grande medida pelo aumento da receita de impostos e contribuições sociais. Para este aumento, é de assinalar o contributo da receita extraordinária associada ao Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social que atingiu 1280 milhões de euros”, diz a autoridade estatística.
Este ano, a meta mantém-se em 4% do PIB, o que, de acordo com dados das Finanças citados pelo INE, corresponderá a um défice de 6793 milhões de euros.
A dívida pública, que atingiu o valor mais elevado de sempre em 2013 (129% do PIB ou 213,6 mil milhões), ainda vai subir em termos nominais, mas com a ajuda da retoma, o rácio deve descer para 126,8% em 2014. O PIB nominal deste ano foi revisto em alta, ganhando mais 855 milhões.
Estado ainda só conseguiu recuperar 1399 milhões dos 6134 milhões que meteu no sector financeiro desde 2008. Por: Dinheiro Vivo / 1/4/ 2014


Até tu, Horta Osório? (2)

Alguns leitores escreveram-me a pedir que transcrevesse na íntegra a resposta que António Horta e Costa deu sobre a dívida pública na entrevista à Revista do Expresso (reproduzida parcialmente aqui). Eis então a pergunta e a resposta:
    - Portugal vai conseguir pagar a dívida?
    - O importante não é pagar a dívida, mas que a dívida se mantenha dentro de rácios razoáveis em relação à riqueza criada. Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer. Têm é de pagar o serviço de dívida.

Zona euro levará anos a pagar a dívida
Há países que demorarão décadas até regressar aos 60% do PIB e há  outros onde a tendência, para já, é para o endividamento continuar

O Expresso fez as contas a partir dos valores estimados para 2015 das três variáveis-chave de avaliação da sustentabilidade da dívida - crescimento nominal da economia, taxa de juro implícita na dívida e saldo orçamental primário (sem juros) - e concluiu que entre os 19 países com dívida acima do limiar de Maastricht, há 14 com tendência explosiva e que para que voltem a ser sustentáveis terão que conseguir melhorar os indicadores.

Incluem-se aqui, por exemplo, países do euro como Luxemburgo, França ou Espanha, mas também outsiders clássicos como o Reino Unido ou membros recentes como a Bulgária. A análise baseia-se apenas num ano e, embora seja já uma fase pós-recessão, a evolução futura pode ser diferente. Por: João Silvestre/ Expresso



Para não se pensar que sou excessivamente crítico, quero dar os parabéns ao governo por ter conseguido descidas nas taxas de juro da dívida, não só em Portugal, mas também na Grécia, em Espanha, na Irlanda e em Itália. É motivo de orgulho saber que a política de Passos Coelho não tem apenas efeitos no País, mas em quase toda a Europa. Por: Daniel Oliveira       

Juros da dívida a 10 anos a 20/1/2014
Portugal
20/01..... 5,214
17/01..... 5,231
Grécia
20/01..... 7,831
17/01..... 7,850
Irlanda
20/01...... 3,274                                                                          
17/01...... 3,443
Itália
20/01...... 3,800
17/01...... 3,822
Espanha
20/01...... 3,692
17/01...... 3,710
vá-se lá saber porquê..




























Variação da dívida per capita de alguns dos países desenvolvidos:

divida per capita 2002 pata 2012 europa e outros


"NÃO NOS PRAXEM, POR FAVOR"


Francisco Seixas da Costa *, 'Praxe', hoje no Diário Económico: http://economico.sapo.pt/noticias/praxe_186386.html

É da praxe não falar na reestruturação da dívida, um eufemismo que se utiliza para referir o seu não pagamento parcial. Assumir que parte da dívida dos Estados nunca será paga afecta o mito de que ela é comparável ao endividamento dos particulares.

Há uns tempos, um antigo político (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/joseacute_soacutecrates_quotpagar_a_diacutevida_eacute_ideia_de_crianccedilaquot.html) explicou que a generalidade dos Estados tem uma dívida recorrente, que procura "reciclar" através de novos empréstimos, a custos tão baixos quanto possível. Caiu-lhe logo "o Carmo e a Trindade" em cima, sendo "irresponsável" o mais doce qualificativo com que foi mimoseado. Há dias, um banqueiro na moda disse precisamente o mesmo. Um respeitoso silêncio dos cemitérios abateu-se sobre as suas declarações. A mesma verdade tem um valor relativo, proporcional às emoções e aos ódios com que é embrulhada.

O estado a que a nossa dívida pública chegou, nos últimos anos, não autoriza nenhuma vestal a ficar escandalizada se se afirmar que uma parte dessa dívida não tem condições objectivas para ser paga. A "reciclagem" que tem vindo a ser feita, nos altos e baixos do mercado, conduziu a que a taxa média dos nossos empréstimos se situe hoje não longe dos 4%.

Nestas condições, é por demais evidente que a cumulação de um processo de substancial amortização da nossa dívida com o respectivo serviço, em taxas próximas das actuais, é implausível, dado o crescimento e a inflação expectáveis. A menos que um perdão parcial venha a ser admitido, associado a uma renegociação de taxas e maturidades, Portugal ficará esmagado por um peso financeiro incomportável. E os primeiros a não beneficiarem dessa situação seriam os nossos credores externos, que não tirariam vantagens de uma economia asfixiada. Eles sabem isso bem. É, contudo, desejável que o assunto só surja à discussão num quadro europeu bastante mais sereno e estável. Mas deixemo-nos de ilusões: cedo ou tarde ele emergirá, dependendo o ‘timing' do modo como os mercados vierem a ler o grau de abertura do BCE para apoiar as economias europeias sujeitas a uma maior pressão.

É a Europa, com as flutuações dos seus humores financeiros, que todas as manhãs dita o destino dos nossos ‘spreads'. Por isso, constitui uma perfeita mistificação, que só frutifica numa opinião pública tão intoxicada como a portuguesa, a ideia que está a ser preparada de que resultará de uma nossa livre opção a escolha entre um programa cautelar ou uma saída "à irlandesa". É evidente que será apenas o modo como o mercado vier entretanto a comportar-se face às nossas necessidades de dívida (ou ao tratamento da mesma no mercado secundário) que ditará a solução a adoptar (como, aliás, aconteceu já no caso irlandês). Estar a criar a ilusão de que a alternativa releva da sabedoria de uma oportuna decisão nacional pode legitimar que se pergunte então a razão pela qual o "regresso aos mercados" não teve lugar na tão propalada data de 23 de Setembro de 2013(¹). Não nos praxem, por favor!

* Diplomata
________
(¹) Passos Coelho, em 11 de Março de 2012: “Já dissemos que vamos voltar aos mercados de dívida em Setembro de 2013 e é o que vai acontecer. Nessa altura, deixaremos de precisar de financiamento externo para a economia”:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2354724

Vítor Gaspar (ver vídeo: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=537213&layout=122&tm=9&visual=61), em 19 de Março de 2012: “A data crucial para o regresso aos mercados é 23 de Setembro de 2013 e certamente que esperamos ter crescimento positivo antes disso.”






Sócrates eliminou mais de 25% dos cargos dirigentes do Estado     

Primeira avaliação do PRACE por um órgão independente mostra ainda um corte de 46% nos organismos públicos.

Nos seis anos em que o PS esteve no Governo, a Administração Central do Estado assistiu a uma redução de mais de 25% no número de dirigentes e a um emagrecimento de 46% na quantidade de serviços públicos. As estatísticas constam de um relatório da UTAO, a unidade que dá apoio técnico aos deputados no Parlamento, e constituiu a primeira avaliação de uma entidade independente aos impactos da reforma do Estado lançada pelo anterior Executivo. http://www.jornaldenegoci...


Reformas de Sócrates

‎"1. Foi feita a reforma do sistema público da Segurança Social, defendendo o sistema de previdência público e assegurando a sua sustentabilidade
2. A rede nacional de equipamentos sociais teve um aumento sem precedentes na história da democracia, com a aprovação de mais 841 novos equipamentos sociais, num total de 49.400 lugares;
3. Foi aprovada a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez;
4. Foi aprovado o Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo;
5. Foram eliminadas as subvenções especiais para titulares de cargos políticos;
6. Houve progressos claros e identificados na Escola Pública. Portugal foi o 2.º país em que os alunos mais progrediram em ciências e o 4.º que mais progrediram em leitura e matemática;
7. Foram certificados 500.000 Portugueses, foi o maior passo dado na qualificação dos portugueses;
8. Hoje, todas as escolas públicas têm acesso à internet em banda larga e 75% das escolas têm redes de área local instaladas, e foram distribuídos 1 Milhão e 700 mil computadores;
9. Foram apoiadas mais de 70 mil empresas nos últimos anos através do Programa PME Investe, a que correspondem operações no valor de mais de 7.000 M€;
10. A taxa média de crescimento anual das exportações subiu de 3,2% no período 2000/05 para 4,5% no período 2005/10 (neste período, fomos o 3.º país com maior crescimento das exportações na EU-15);
11. Portugal é agora líder nas energias renováveis e um dos maiores produtores mundiais de energia eólica;
12. Mais de metade da electricidade produzida em Portugal provém de fontes renováveis (contra 36% em 2005), permitindo evitar 800 milhões de Euros de importações de combustíveis fósseis;
13. A rede de Unidades de Saúde Familiar, que conta com 283 novas unidades em funcionamento e com mais 450 mil novos utentes com médico de família, chegando a 3,5 milhões o número de utentes potenciais;
14. Foi criado o Complemento Solidário para Idosos, para que nenhuma pessoa com mais de 65 anos disponha de um rendimento inferior ao limiar da pobreza, abrangendo mais de 270 mil beneficiários;
15. O número de diplomados cresceu 20% e o número de doutorados 50%;
16. Portugal tem a maior taxa de crescimento da Europa no investimento em I&D. Registou, entre 2004 e 2009, um dos progressos mais notáveis nesta área, com o investimento em I&D, em percentagem do PIB, a passar de 0,6 para 1,7.
17. Foram criadas as Lojas do Cidadão de 2.ª geração. Em 2005, a rede de Lojas do Cidadão era constituída por 8 lojas, localizadas em grandes centros urbanos. Presentemente, estão em funcionamento 29 lojas, um pouco por todo o país.
18. Portugal é líder do ranking europeu dos serviços públicos online (era 14.ª). Hoje 100% dos serviços estão ligados à Internet quando em 2004 apenas estavam ligados 40%."

19:Supressão de 991 cargos dirigentes «superiores, intermédios e equiparados» em 2011 na administração pública.
20.A aprovação dos casamentos gay e do aborto, assim como o fracasso da OPA da PT, deixou a igreja e os poderosos azedos. Sócrates não vergou, perante os poderosos e eles não lhe perdoam. Cortou privilégios dos poderosos, como as reformas antecipadas dos políticos e correu com as velhas elites alapadas e o bolor instalado e é esse o grande problema.
21. As Novas Oportunidades, o Computador Magalhães e o Simplex, são hoje alvo de prémios a nível Internacional como a União Europeia e OCDE e referidos como bons exemplos a seguir.



finito
27.08.2013 - 19:43

José Sócrates foi diferente. Com a sua governação Portugal adquiriu valioso património cultural e científico, as nossas escolas públicas incomodaram os mercenários do ensino privado, a mediocridade que campeia em muitos setores sentiu-se ameaçada, as crianças começaram a aprender inglês no ensino básico, para terem, pelo menos, ao longo do seu percurso escolar, 10 a 12 anos desta língua universal, instrumento fundamental para a nossa economia, a ciência deu um enorme pulo em frente, nas novas gerações surgem novas e modernas elites que incomodaram o bolor, o reumático e o reacionarismo das velhas elites alapadas no Estado, Portugal ganhou estatuto internacional pelas coisas mais positivas.

Tivesse o PEC IV sido aprovado e os portugueses, passando, é certo, por dificuldades, teriam prosseguido na senda do progresso. Não é por acaso que os actuais governantes são forçados a agarrarem-se às políticas desenvolvidas pelos governos de José Sócrates para conseguirem algum falso brilho.

Nos governos de José Sócrates havia inteligência, responsabilidade, competência, sentido de Estado, respeito pela democracia e uma grande ambição relativamente ao futuro.

Mas os fermentos que lançou farão, mais tarde ou cedo, levedar um progresso efectivo para as novas gerações.

José Sócrates foi um Diamante que apareceu na vida política portuguesa.

Abri os olhos, assumam o vosso dever de zelar pelos interesses da pátria e dos vossos descendentes e concluirão que José Sócrates ergueu a bandeira do futuro. Quer devemos prosseguir.

As futuras gerações vão chamar um figo a todas as iniciativas tomadas pelos governos de José Sócrates e ainda lamentarão não se ter implementado o TGV, novo Aeroporto, etc.. Um maná do céu para elas. 



                      

Dívida em nível recorde, mas FMI acha que é sustentável

A dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, segundo o Banco de Portugal e a troika. É um máximo histórico, superior ao registado no ano da última bancarrota em 1892

A dívida pública atingiu no final de 2013 um recorde histórico ao registar 129% do PIB, segundo dados do Banco de Portugal (BdP) no seu Boletim Estatístico deste mês. O rácio é similar ao publicado, também esta semana, nos relatórios dos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia sobre os resultados da 10ª avaliação do andamento do plano de resgate. Apesar do pico histórico, a troika considera-a sustentável no médio prazo.

Este nível de dívida no PIB ultrapassou os máximos anteriores registados no ano fiscal de 1892/1893 - em junho de 1892 ocorrera a última, até à data, bancarrota da dívida portuguesa - e em 2012 quando aquele rácio atingiu os 124%. O rácio de referência atual é baseado no critério de Maastricht. Nesse quadro, o rácio aumentou 35 pontos percentuais desde o final de 2010 e cinco pontos percentuais desde 2012. O pico de 131,6% do PIB terá ocorrido em novembro de 2013 (quando registou 217,2 mil milhões de euros contra 213,4 mil milhões no final de dezembro, segundo dados do BdP).

Num critério mais amplo registou 153,1% do PIB no final de dezembro de 2013, e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perímetro orçamental aquele rácio sobe para 165%.

Se deduzirmos os depósitos que servem de "almofada financeira" (que no final de 2013 somava mais de 15 mil milhões de euros), o rácio da dívida subiu de 114% em 2012 para 118,5% no final de 2013, segundo dados do BdP. Em relação ao final de 2010 representa uma subida de quase 27 pontos percentuais.

Mas apesar da dívida pública ter batido um recorde histórico, os técnicos do FMI continuam a considerar que é "sustentável no médio prazo", apesar de não o poderem assegurar "com alta probabilidade". No relatório sobre a 10ª avaliação do programa de resgate, a equipa do Fundo projeta que aquele rácio vai entrar numa trajetória descendente, pelo menos nos próximos cinco anos, baixando para 115% do PIB em 2019.

Essa previsão de inversão resulta de uma projeção dos técnicos do Fundo: a taxa de crescimento nominal do PIB e a geração de excedentes orçamentais primários a partir de 2015, inclusive, vão ser suficientes para superar a taxa de juro anual de todo o stock da dívida, que até vai subir de 3,5% em 2013 para 4% em 2019.

Mais precisamente, a simulação do FMI pressupõe para o cenário base de 2014-2019 que: a) a taxa anual média do crescimento nominal do PIB será de 3,3% (superior a 2,9% verificada entre 2002 e 2010, durante o período da bolha financeira e da resposta inicial anti-crise); b)o ajustamento das contas públicas será continuado e gerará excedentes orçamentais progressivamente crescentes, começando com 1,9% em 2015 e chegando a 3,2% em 2019, depois de um pequeno excedente em 2014. Por: Jorge Nascimento Rodrigues / Expresso/22 /02/ 2014



Portugal não é digno de crédito até 2025, defende especialista

"Até 2025, Portugal não é digno de crédito". Aconvicção é manifestada por Pedro
Bringe do Amaral, professor do Instituto Politécnico de Coimbra e perito em mercado imobiliário.
No Porto, este sábado, numa iniciativa da delegação portuguesa da Organização Transparência e Integridade, o analista de mercado imobiliário referiu que a dívida da banca nacional, decorrente da especulação imobiliária, vai prolongar a agonia económica do país.
"Enquanto colectivo, estamos como aqueles fidalgos arruinados que podem ter uma grande herdade, mas devem mais dinheiro do que o que a herdade vale", compara.
A situação, prosseguiu, vai durar pelo menos mais 11 anos. "Até 2025, não somos dignos de créditos – ninguém nos empresta capital e precisamos desse capital para investirmos nos sectores produtivos da economia", prevê.

Pedro Bringe do Amaral acusa a banca nacional de ter alimentado de forma oficial o mercado imobiliário, alimentado a "bolha" do sector. Para o especialista, o sector bancário está a ser alvo de um resgate "subtil" financeiro "encapotado", através da emissão de obrigações do tesouro que só os bancos portugueses estão autorizados a comprar.

Um verdadeiro "oligopólio", acusa Bringe do Amaral, que põe a dívida pública "ao serviço" dos bancos".
Para este professor do Politécnico de Coimbra, a atribuição de vistos "gold" não vai resolver o problema da bolha imobiliária em Portugal porque só "contam para o segmento de luxo".
Diz mesmo que o programa de Autorização de Residência para Actividade de Investimento é "obsceno e pornográfico". "São uma espécie de prostituição do país. Acho verdadeiramente obsceno que um desgraçado que venha numa jangada a atravessar o Estreito de Gibraltar seja recebido a tiro e não tenha onde cair morto e um desgraçado que venha do mesmo país, mas no qual se tenha locupletado com a corrupção, consiga comprar uma casa de luxo aqui, um visto e, passados uns anos, a nacionalidade." Por: RR/29-03-2014 15:42



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