segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O regresso da pobreza à Europa

            Métodos dos países asiáticos inspiram nova abordagem

Unilever prepara-se para o regresso da pobreza à Europa

27.08.2012 - 10:02 Por AFP, PÚBLICO
O responsável pela Europa do gigante anglo-neerlandês do agro-alimentar Unilever disse numa entrevista publicada nesta segunda-feira que vê “a pobreza regressar” ao continente, e por isso vai adaptar a sua estratégia.
“A pobreza regressa à Europa”, disse Jan Zijderveld ao diário Financial Times Deutschland, acrescentando: “Se um espanhol não gasta em média mais de 17 euros quando faz as suas compras, não vou propor-lhe um pacote de detergente que custa metade do seu orçamento.”

Zijderveld disse ir agora inspirar-se nos métodos utilizados pela Unilever nos países asiáticos em desenvolvimento para abordar o mercado europeu, vendendo produtos mais baratos embalados em porções mais pequenas.

“Na Indonésia, vendemos amostras individuais de champô por dois a três cêntimos cada e mesmo assim ganhamos dinheiro”, disse este responsável de um grupo que abrange marcas de grande distribuição muito conhecidas também em Portugal, como a Dove (produtos de higiene pessoal), a Olá (gelados) ou a Knorr (especiarias).

Financial Times Deutschland relata que a Unilever começou, por exemplo, a vender em Espanha pequenas embalagens de detergente que apenas permitem fazer cinco máquinas de roupa.

“Os mercados na Europa são um pouco os Jogos Olímpicos da distribuição: os mais difíceis! Quem triunfa aqui, dá-se bem em todo o lado”, disse ainda Jan Zijderveld.

A Unilever tem em Portugal uma parceria com a Jerónimo Martins desde 1949, que actualmente se materializa na Unilever Jerónimo Martins, comercializando marcas como a Becel, Maizena, Skip ou Cif.

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Presidente da Cáritas teme pobreza incomportável

O presidente da Cáritas considera que os cortes no Estado social podem vir a provocar níveis de pobreza incomportáveis. Em entrevista à Rádio Renascença, Eugénio da Fonseca apresentou mesmo uma projeção: com os cortes nos apoios e nas funções sociais do Estado que o Governo está a planear, o país pode passar a ter 43 por cento da população abaixo do limiar da pobreza.



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SEIS MIL PORTUGUESES PERDERAM O EMPREGO DURANTE O MÊS DE OUTUBRO, REVELAM OS DADOS DO GABINETE DE ESTATÍSTICAS DA UNIÃO EUROPEIA HOJE DIVULGADOS.

Em outubro, mais 6000 portugueses ficaram sem emprego segundo os dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia, hoje divulgados. Há apenas um ano havia em Portugal menos 145 mil desempregados.
Com efeito, em outubro deste ano o Eurostat contabilizou 888 mil portugueses sem trabalho contra 743 mil em outubro de 2011.
Entre os jovens, mais dois mil perderam o emprego no mês passado. Atualmente existem no nosso país 175 pessoas entre os 15 e os 25 anos sem trabalho, mais 28 mil do que há um ano.
De acordo o Eurostat, em outubro, existiam quase 26 milhões de pessoas desempregadas na União a 27, das quais mais de 18 milhões na zona euro.

Carlos Abreu (www.expresso.pt)

10:39 Sexta feira, 30 de novembro de 2012


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/oito-despedimentos-por-hora-em-outubro=f770571#ixzz2DiWaBhSk
Oito despedimentos por hora em outubro


1 comentário:

  1. Nalguns concelhos já se desliga a iluminação publica para poupar energia ! A partir de agora nada é de espantar !

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